domingo, 10 de junho de 2012

Fossilização

A passagem de um ser orgânico para o estado de fóssil isto é, a transformação da sua matéria viva num resto de mineral, chama-se fossilização.

Incrustação – Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são calcite, pirite, limonite e sílica.

 Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.


 Recristalização - Ocorre quando se dá um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade, como por exemplo a transformação de aragonite em calcite.
  
 
Carbonização ou Incarbonização - ocorre quando há perda de substâncias voláteis restando uma película de carbono. É mais frequente nos restos de seres vivos contendo quitina, celulose ou queratina.

 Mumificação - ocorre quando o ser vivo ficou aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização, mas devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo conserva as suas partes moles, dando-nos informações preciosas à cerca do ser vivo. O ser neste tipo de fossilização fica CONSERVADO (conservação), apresenta apenas alterações mínimas na sua composição. 

Moldagem - Processo mais vulgar, resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo por sedimentos, ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo. (Para se ter a noção real do ser vivo é necessário ter o molde e o contra molde).

 
Marca ou impressão - Ocorre a conservação de vestígios dos seres vivos, como pegadas, marcas de folhas etc ; A figura seguinte mostra a impressão de folhas num xisto, a que se juntou, para termo de comparação, folhas reais de uma planta da mesma espécie que ainda vive nos nossos dias .



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