No início da formação da Terra e dos outros planetas o material que os constituía estariam num estado "fundido. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a Terra começou a arrefecer.
Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do "fundido" a sólido, começou a formar-se a crosta. As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos. A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera). As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos.
Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, hidrogénio e enxofre. A atmosfera da Terra não era muito diferente da atmosfera presente em Vénus.
Os micro-organismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.
O que os primeiros serem vivos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo "viu". Eles utilizavam a luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os responsáveis principais da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, parecidas às Algas azuis-verdes modernas.
Essas algas azuis-verdes cresceriam frequentemente como grandes tapetes e formariam estruturas conhecidas como estromatólitos, existentes até hoje na Austrália (os tais fósseis mais antigos que eu vos falei). |
domingo, 10 de junho de 2012
História da terra (aparecimento da vida na terra)
Tipos de fosseis
Fosseis característicos: fosseis de fácies e de idade.
Fosseis de fácies: indicam-nos o tipo de ambiente onde foram formados os fosseis (ambinte marinhos, terrestre, lacustre...).
Fosseis de idade: indicam a idade dos sedimentos.
Fosseis de fácies: indicam-nos o tipo de ambiente onde foram formados os fosseis (ambinte marinhos, terrestre, lacustre...).
Fosseis de idade: indicam a idade dos sedimentos.

Fossilização
A passagem de um ser orgânico para o estado de fóssil isto é, a transformação da sua matéria viva num resto de mineral, chama-se fossilização.
Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização - Ocorre quando se dá um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade, como por exemplo a transformação de aragonite em calcite.
Mumificação - ocorre quando o ser vivo ficou aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização, mas devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo conserva as suas partes moles, dando-nos informações preciosas à cerca do ser vivo. O ser neste tipo de fossilização fica CONSERVADO (conservação), apresenta apenas alterações mínimas na sua composição.
Incrustação – Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são calcite, pirite, limonite e sílica.
Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização - Ocorre quando se dá um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade, como por exemplo a transformação de aragonite em calcite.
Carbonização ou Incarbonização - ocorre quando há perda de substâncias voláteis restando uma película de carbono. É mais frequente nos restos de seres vivos contendo quitina, celulose ou queratina.
Moldagem - Processo mais vulgar, resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo por sedimentos, ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo. (Para se ter a noção real do ser vivo é necessário ter o molde e o contra molde).
Marca ou impressão - Ocorre a conservação de vestígios dos seres vivos, como pegadas, marcas de folhas etc ; A figura seguinte mostra a impressão de folhas num xisto, a que se juntou, para termo de comparação, folhas reais de uma planta da mesma espécie que ainda vive nos nossos dias .
Limites das placas
Divergentes: zona do rifte (zona de construção da crosta).
Convergentes: zona de subducção - fossa oceânica - (zona de destruição da crosta).
Convergentes: zona de subducção - fossa oceânica - (zona de destruição da crosta).

Tectônica das placas
Diz que a litosfera está dividida em placas. O mecanismo que leva ao movimento das placas são as correntes de convexão do magma. O local por onde se dá o afastamento é no rifte, e o local onde são destruidas é na fossa oceânica.
Placas Principais
Placas Principais

Morfologia dos fundos oceânicos
Platarforma Continental- Onde viviam cerca de 90% das espécies, zona aplanada, ligeiramente inclinada, faz parte da crosta continental e vai até aos 150km de profundidade. Extende-se, aproximadamente em 2km.
Talude Continetal- zona muito inclinada (adrupta) que vai dos 150m aos 4km de profundidade, ainda faz parte da crosta continetal.
Fossa oceânica- zona de choque entre a crosta continetal e a crosta oceânica. A crosta oceânica por ser mais densa mergulha por baixo da crosta continental, originando sismo e vulcões. Pode atingir os 12km de profundidade, como na fossa das Marianas no Japão.
Planície Abissal- constitui cerca de 75% dos fundos oceânicos. Zona aplanada.
Dorsais médio-oceânicas- grandes cadeias de montanha que dividem os oceanos a meio.
Rifte- vulcão do tipo fissural que origina as dorsais e é responsável pela formação da crosta oceânica e também pelo afastamento dos continentes. Localizam-se a meio das dorsais.

Teoria da deriva continental
Há muitos anos atrás os continentes estavam todos unido formando um super continente chamado Pangeia, rodeado por um super oceano chamado Pangeia. Era esta a teoria que Alfred Wegener defendia.

Dados que apoiavam a teoria:
Argumentos morfológicos: os contornos do continente africano e sul americano, encaixam na perfeição.
Argumentos geológicos: as rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
Argumentos paleontológicos: fosseis iguais de plantas e animais encontravam-se em todos os continentes.
Argumentos paleoclimáticos: depósitos de glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.

Dados que apoiavam a teoria:
- As principais linhas de evidencia que apoia a ideia que os continentes estiveram uma vez unidos, e posteriormente moveram-se; estão baseadas no estudo de fosseis, no estudo das rochas, na justaposição dos contornos geométricos dos continentes e no estudo dos climas.
Argumentos morfológicos: os contornos do continente africano e sul americano, encaixam na perfeição.
Argumentos geológicos: as rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
Argumentos paleontológicos: fosseis iguais de plantas e animais encontravam-se em todos os continentes.
Argumentos paleoclimáticos: depósitos de glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.
Tipos de falhas
Existe a falha normal (forças distensivas); a falha inversa (forças compressivas) e falha de desligamento (horizontal ou vertical).

Tipos de dobras
Existe a dobra anticlinal, dobra sinclinal, dobra deitada anticlinal, dobra deitada sinclinal e dobra falha anticlinal.
Partes da Dobra: Charneira (pleno que divide a dobra do flanco esquerdo do flanco direito), Flanco Direito (parte direita da dobra) e Flanco Esquerdo (parte esquerda da dobra).
Partes da Dobra: Charneira (pleno que divide a dobra do flanco esquerdo do flanco direito), Flanco Direito (parte direita da dobra) e Flanco Esquerdo (parte esquerda da dobra).
- Ocorre a dobra deitada quando há mais força de um lado.
- A dobra falha acontece quando o material chega ao seu limite de plasticidade, acabando por fraturar.

Dobras e falhas
Dobras - São deformações nas rochas originadas pelas forças compressivas lentas. Formam-se em temperaturas elevadas.
Falhas - São deformações nas rochas originadas pelas forças distensivas e compressivas rápidas.
Escalas sísmicas
Escala de Mercalli- mede intensidade, vai de I a XII. Utiliza-se a numeração romana para distinguir da escala de Richter.
Escala de Richter- mede magnitude, vai de 0 a 9.
Intensidade- é o grau de destruição provocado por um sismo. É feito um inquérito à população e assim mede-se esse grau. Depois os valores são entregues e marcados no mapa (isossistas) e determina-se o epicentro.
Magnitude- é a quantidade de energia liberta por um sismo.
Sismógrafo - Regista a magnitude, as fases e a duração dos sismos.

Fases dos sismos
Abalos premonitórios - Abalos suaves que indicam o que vai acontecer. Corresponde á saída das primeiras ondas P. Só é sentido pelos animais
Abalos Principais do sismo - Abalo propriamente dito. Corresponde á saída das ondas P e S.
Réplicas - Corresponde ao reajuste do interior da terra.
Abalos Principais do sismo - Abalo propriamente dito. Corresponde á saída das ondas P e S.
Réplicas - Corresponde ao reajuste do interior da terra.

Os sismos
Sismo - É um abalo na crosta terrestre (litosfera), curto e brusco.
Epicentro - Local onde o sismo é mais sentido á superfície.
Hipocentro - Local onde o sismo se inicia na crosta terrestre.
Epicentro - Local onde o sismo é mais sentido á superfície.
Hipocentro - Local onde o sismo se inicia na crosta terrestre.
Deslocam-se a 8 km/s (mais rápidas), sempre na mesma direcção, contraem e dilatam, vão para todos os sítios.
Deslocam-se a 4 km/s, na perpendicular, não vão para meios líquidos.
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